vandalismo

Município recebe 500 denúncias de furtos e danos a túmulos no Ecumênico

Roberto Espírito Santo

data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Pedro Piegas (Diário)

A prefeitura de Santa Maria recebeu 500 formulários denunciando e descrevendo vandalismo e furtos nos túmulos no Cemitério Ecumênico Municipal entre o sábado e a segunda. As denúncias foram intensificadas com ida das famílias ao local durante o Dia de Finados. O Executivo colocou à disposição das pessoas que tiveram túmulos danificados ou arrombados um formulário no site da prefeitura para ser preenchido. A orientação é para descrever e identificar as avarias.

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Conforme a prefeitura, os casos serão avaliados e encaminhados aos setores responsáveis, ou até mesmo à polícia para que haja os trâmites legais e administrativos de apuração, inclusive com a possibilidade legal para eventuais indenizações. O documento deve ser entregue para algum servidor municipal, no próprio Ecumênico ou na sede da Secretaria de Infraestrutura e Serviços Públicos, na Avenida Medianeira.

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Roubos e violações no Ecumênico sempre existiram, mas durante os sete meses de pandemia, houve vandalismo que só foi notado agora. O local se tornou objeto de desejo de ladrões em busca de metais. Foram verificados túmulos inteiros sem nenhuma letra, foto e placa, além dos metais roubados.

O QUE DIZ A PREFEITURA
A prefeitura afirmou que, durante o período de pandemia em que os cemitérios públicos permaneceram fechados, tomou medidas para evitar o acesso de vândalos ao Cemitério Ecumênico. As providências, segundo a prefeitura, passaram pela construção de um muro na área que dá acesso à Rua Samuel Kruschim, nos fundos do cemitério.

Também a iluminação e a vigilância foram reforçadas, com a instalação de câmeras e a colocação de guardas municipais fixos durante três turnos, bem como a manutenção dos cinco hectares do lugar, com corte de grama e limpeza. Também conforme o Executivo, foram feitas ocorrências policiais, com prisões em flagrante. A prefeitura também informou que o vandalismo não é exclusivo do período de pandemia, e que em outros anos também aconteceu o mesmo fenômeno, mesmo com a presença de guardas no local. Também destaca que até o primeiro semestre deste ano, não havia muro para contenção de ladrões nos fundos do cemitério, o que facilitava muito a ação dos vândalos.

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